APRENDER COM A HISTORIA,
- 20/06/2022
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Aprimorando acertos,
Não repetindo erros.
João, Um Operário em Construção!
Sou do tempo que a base era nosso alvo principal.
Seja na organização dos trabalhadores nos seus espaços de trabalho, da juventude nos seus ambientes, do povo em sua comunidades.
O partido se reunia e discutia como deveria se dar nossa intervenção nos espaços de atuação.
Na condição de militante das pastorais sociais, tinha afinidades com todos estes movimentos.
Minha condição de militante se parecia como a maioria d@s filiad@s.
De lá pra cá, nosso partido ganhou prefeituras, alguns governos de estados, presidência da República, e, em 3 oportunidades governamos este país.
Boa parte de nossa militancia se deslocou pra cargos de governo, tendo que responder a estas necessárias tarefas.
A atuação nos movimentos sociais já não está mais como prioridade.
A presença nos cargos já não se dão mais por representação política.
Ela é fruto da composição com aliados esterno, resultado de coligações, ou por controle do partido.
Nestes mais de 40 anos de PT, já fomos governo em estados populosos, em municípios pequenos e metropolitanos, espalhados por todo país, podendo dizer então que uma boa parte das populações foram governadas, bem governadas, por nós!
Hoje, com 3 governos estaduais, um número pequeno de prefeituras, com vereadores em um pouco mais de 100 cidades no país, o partido sobrevive com dificuldades, tendo alguns dirigentes fazendo exercícios pra se manterem em cargos remunerados, alguns na estrutura partidária.
O partido sobrevive a toda sorte de ataques. Hoje, outra vez, fruto de nossa coerência política, sendo visto pela maioria da população como alternativa ao atoleiro a que fomos submetidos.
Saímos da condição de bandidos e nos vemos, outra vez, liderado por Lula, como a esperança do povo, particularmente daqueles/as com conciencia politica, ou a parcela vulnerável ao regime imposto.
Ouvindo nossa presidenta nacional do Partido nesta semana, percorrendo com Lula alguns Estados do norte e nordeste, pude ver sua alegria em constatar a força das mulheres e da juventude, que dão a Lula uma vitória esmagadora.
Faço este registro histórico e, referência ao momento que estamos vivendo, pra tentar responder a um questionamento: Diante do quadro nacional e estadual, qual papel está reseservado aos/às militantes do sul catarinense?
Nossas candidaturas estarão alinhadas ao projeto nacional... ou seja: eleger Lula e fazer uma boa bancada, ou cumpriremos papel de fazer acomodações com base nos interesses das correntes internas?
A juventude é importante?
Se é, qual dificuldade com a única candidatura do sul que atende a expectativa manifesta por Gleise?
Não acredito que nos tirarão o apetite de participarmos deste processo.
A candidatura de Pedro Brunel é a certeza que Lula e Décio terão aqui no sul a possibilidades de nossos estaduais poderem fazer dobradinhas leais ao projeto nacional.
Isso sem prejuízo à eventual candidatura vindo da federação.
Apenas reivindicamos, a exemplo do que fazem demais regiões, o direito de oferecer ao povo do sul uma proposta completa, leve, pra além do partido, sem precisar dar maiores explicações.
Lula e Pedro lá,
Décio, Célio e Júlio aqui!
Não imaginem que o amor sentido por aqui seja menor que o carinho que outros sintam por aí, em suas regiões.
Permitam que façamos a nossa parte na retomada da construção partidária e organização da população.
E chato pedir permissão pra atuar, gratuitamente, como sempre fizemos.
Mas, da decisão que tomarem em relação a nós, determinará como conquistar os mais de 726 mil eleitores de nossa micro e macro região.
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